As fronteiras entre “realidade real” e “realidade ficcional”, que marcam o entretenimento, tornam-se cada vez mais fluidas. O entretenimento já abrangeu há muito tempo também a “realidade real”. Ele transforma agora o sistema social como um todo, sem marcar propriamente, porém, a sua presença. Assim, parece se estabelecer um hipersistema, que é coextensivo com o mundo. O código binário entretém/não entretém, que está no seu fundamento, deve decidir o que é passível de pertencer ao mundo e o que não é, ou seja, o que é em geral. O entretenimento se eleva a um novo paradigma, a uma nova fórmula de mundo e de ser. Para ser, para pertencer ao mundo, é preciso ser algo que entretém. Apenas aquilo que entretém é real ou efetivo. Não é mais relevante a distinção entre mundo fictício e mundo real, à qual o conceito de entretenimento de Luhmann ainda se aferra. A própria realidade parece ser um efeito do entretenimento.
Descrição
Informação Adicional
Título | Bom entretenimento |
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Autor(es) | Byung-Chul Han |
Organizador | Não |
Editora | Editora Vozes |
Subtítulo | Não |
Tradutor | Lucas Machado |
Co-editora | Não |
ISBN | 9785532660466 |
Ano de Lançamento | 2019 |
Edição | 1 |
Número de Páginas | 208 |
Formato | 10.5cm x 18.0cm x 1.0cm |
Acabamento | Brochura |
Idioma | Português |
Assunto | Filosofia, Sociologia |
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